
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá, nesta sexta-feira (13/6), líderes de países caribenhos para a Cúpula Brasil-Caribe, realizada no Palácio Itamaraty. Temas como segurança alimentar e nutricional, além de mudanças climática, transição energética, gestão integral de riscos e desastres e conectividade Brasil-Caribe serão discutidos no encontro.
No âmbito da conectividade, serão discutidas formas de otimizar a conectividade física e digital entre os países do Caribe e a América do Sul, em especial o Brasil. O objetivo, segundo o governo, é impulsionar o comércio, o turismo e a cooperação entre as nações.
"Uma das coisas que estamos trabalhando é a Rota 1 de Integração Sul-Americana", disse a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores. As rotas, na avaliação do governo brasileiro, terão as funções de incentivar o comércio do Brasil com os países da América do Sul e do Caribe.
Além de Lula, participam da reunião desta sexta lideranças 15 países da Comunidade do Caribe (Caricom), além de Cuba e República Dominicana, e organismos regionais como o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Associação dos Estados do Caribe.
Rotas
Sob a liderança do Ministério do Planejamento, a criação de rotas pra interligar o Brasil a países do Caribe consiste na criação de cinco rotas de integração sul-americana. No projeto, a rota 1 contempla a integração multimodal (rodovias, portos, aeroportos e hidrovias), energética e cultural entre quatro estados brasileiros (AM, AP, PA e RR) e os países Guiana sa, Suriname, Guiana e Venezuela
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A rota 2, conforme o planejamento do MPO, ligaria o estado do Amazonas aos países Colômbia, Peru e Equador. Já a rota 3, nos planos do MPO, abrangerá o Acre, Rondônia e Mato Grosso. Esses estados serão ligados a países como Peru, Bolívia e Chile.
A rota 4 ligará os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina aos países: Paraguai, Argentina e Chile. Por último, segundo o projeto do governo, haverá a rota 5 (Santa Catarina e Rio Grande do Sul — Uruguai, Argentina e Chile).
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