
A intolerância alimentar foi tema do CB.Saúde — parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília — desta quinta-feira (12/6), que ve como convidada a gastroenterologista Zuleica Bortoli. Às jornalistas Carmen Souza e Sibele Negromonte, ela disse que a condição mais comum envolve a lactose. “Grande parte da população para de produzir a lactase, que é a enzima que digere a lactose. A falta dela pode desenvolver a intolerância. Outras enzimas como a frutose e outras substâncias em leguminosas também podem causar intolerância. Além dela, é possível desencadear a doença celíaca em pacientes geneticamente pré-dispostos”, detalhou.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular?
Zuleica também explicou a diferença entre intolerância e alergia alimentar. “Quando falamos da intolerância, significa que um alimento não foi digerido. Ele fica à disposição da microbiota, que fermenta esse alimento não absorvido e produz gases, desconfortos e diarreia. No caso da alergia, ele pode ter sintoma de diarreia, urticária, edema de glote ou até mesmo desencadear um choque anafilático. É outro mecanismo de ação e outro tipo de tratamento”, destacou.
A gastroenterologista acrescentou que a intolerância a lactose e ao glúten têm predisposição genética, entretanto para outras, ainda há um pouco de confusão. “Algumas situações servem de gatilho, mas nem sempre conseguimos identificá-los. Entretanto, nós não podemos afirmar que o paciente teve tal doença por causa de certo gatilho, porque são apenas hipóteses.”
Assista à entrevista completa: